Dando continuidade à série sobre o Planalto Central, vamos falar sobre Pirenópolis, uma cidade goiana que fica há 180 km de Brasília. Para chegar lá é bem simples. A partir de Brasília é só pegar a Via Estrutural, em direção a Santo Antônio do Descoberto e, a partir da fronteira com Goiás, ir direto na mesma estrada, que é ruinzinha só na altura de Águas Lindas. Um outro caminho é pela estrada que vai para Goiânia, pegando o desvio para Piri em Abadiânia.
O primeiro passo fundamental para quem quer conhecer as cachoeiras do Planalto Central é ir na época da seca, em que é garantido que vai haver sol e céu azul. De preferência logo após a época das chuvas, ou seja, a partir de abril, pra não encontrar as cachoeiras muito secas.
Pirenópolis é uma cidadezinha colonial, bonitinha, repleta de pousadas que, infelizmente, não são lá muito baratas, pela proximidade com BSB. As mais caras ficam no centro histórico, por isso para economizar, se vc estiver de carro, compensa ficar mais pra fora desse local. Nós ficamos na pousada Aroeira, que é ótima, confortável, cheia de árvores, uma gracinha, uma pousada cuidada por um simpático casal, que mora no local, na entrada da cidade.
No primeiro dia lá fomos conhecer a reserva ecológica da Vargem Grande, uma propriedade privada que tem 2 cachoeirões, a do Lázaro e a Santa Maria. A primeira é muuuuito agradável, tem uma prainha ao lado do poço, ideal para lagartear. Mas, como temos o bicho carpinteiro, fomos à segunda cachu, que é até mais interessante, porque dá pra ficar atrás da queda d`água. Não é necessário guia para chegar às cachoeiras. Quanto ao local, há placas a partir da cidade sinalizando e é necessário enfrentar alguns km de estrada de terra. As trilhas dentro da propriedade não são difíceis e, como em outros lugares do cerrado, se apresenta com lindas plantas e flores, cuja diversidade eh magnifica. Eu recomendo comprar algum guia botânico para identificar as plantas do caminho.
À noite eh hora de descansar das andanças, mas no caso de haver presença feminina, certamente ninguém vai ficar parado, pois há uma feirinha de artesanato muito interessante na praça principal, com muitas coisas bonitas, principalmente adornos feitos de prata (tradicionais no local), capim dourado vindo do Jalapão e vários tipos de luminárias e outros acessórios para casa. Infelizmente, não eh barato comer e não há restaurantes super charmosos. Mas ninguém passa fome com certeza, ainda mais se vc desviar um pouco para a beira do rio onde ha respeitáveis podrões, que não posso recomendar pq não comi. Outra boa opção é encarar o famoso empadão goiano, uma iguaria típica, que tem recheio de linguiça, frango e outros ingredientes. Um ótimo bate-entope.
No segundo dia, fomos a cachoeira do Rosário, que tem um esquema semelhante ao da Chapada Imperial (vide textos anteriores), com passeio por 2 cahoeiras enormes, com guia, num percurso circular, descendente no inicio e com uma leve subida no fim. O passeio dura o dia inteiro e, ao final, ha um almoção muito responsa, com comida liberada e muito gostosa. Apos a refeição, eh só se esbaldar nas redes que ficam no mezanino, curtindo o pôr-do-sol da regiao, numa vista deslumbrante. Em 2009 pagamos 50 reais por pessoa.
Em outra visita à Pirenópolis, conheci a cachoeira do Abade, que tb tem fácil acesso, no mesmo caminho da fazenda Vargem Grande, só que um pouco mais longe. Ela não tem um bom poco, mas a queda é bonita, bem vertical e tem uma área boa pra pegar sol. A trilha é de fácil acesso. Outras cachoeiras que dizem ser interessantes são as dos Dragões e a Bonsucesso, mas eu ainda não fui.
Mas Piri não tem só cachoeiras. Há um passeio gastronômico muito interessante, para a fazenda Vagafogo, uma antiga fazenda que tem um café colonial maravilhoso. Todos os items são fabricados no local e eles têm receitas próprias. Vc pode experimentar inúmeras geleias, incluindo sabores do cerrado. E depois, já com a barriga cheia, pode deitar nas redes no local. É possível fazer tb arvorismo lá. Interessante também que eles têm muita experiência e tem boas recomendações acerca de plantio de frutíferas no cerrado.
Eu não seu onde eu enfiei as fotos de Pirenópolis, mas assim que eu encontrar eu posto aqui.
Barbada: esticar as pernas no mezanino da cachoeira do Rosário para curtir o pôr-do-sol.
Roubada: ir à Piri e deixar de conhecer suas lindas cachoeiras.
O primeiro passo fundamental para quem quer conhecer as cachoeiras do Planalto Central é ir na época da seca, em que é garantido que vai haver sol e céu azul. De preferência logo após a época das chuvas, ou seja, a partir de abril, pra não encontrar as cachoeiras muito secas.
Pirenópolis é uma cidadezinha colonial, bonitinha, repleta de pousadas que, infelizmente, não são lá muito baratas, pela proximidade com BSB. As mais caras ficam no centro histórico, por isso para economizar, se vc estiver de carro, compensa ficar mais pra fora desse local. Nós ficamos na pousada Aroeira, que é ótima, confortável, cheia de árvores, uma gracinha, uma pousada cuidada por um simpático casal, que mora no local, na entrada da cidade.
No primeiro dia lá fomos conhecer a reserva ecológica da Vargem Grande, uma propriedade privada que tem 2 cachoeirões, a do Lázaro e a Santa Maria. A primeira é muuuuito agradável, tem uma prainha ao lado do poço, ideal para lagartear. Mas, como temos o bicho carpinteiro, fomos à segunda cachu, que é até mais interessante, porque dá pra ficar atrás da queda d`água. Não é necessário guia para chegar às cachoeiras. Quanto ao local, há placas a partir da cidade sinalizando e é necessário enfrentar alguns km de estrada de terra. As trilhas dentro da propriedade não são difíceis e, como em outros lugares do cerrado, se apresenta com lindas plantas e flores, cuja diversidade eh magnifica. Eu recomendo comprar algum guia botânico para identificar as plantas do caminho.
À noite eh hora de descansar das andanças, mas no caso de haver presença feminina, certamente ninguém vai ficar parado, pois há uma feirinha de artesanato muito interessante na praça principal, com muitas coisas bonitas, principalmente adornos feitos de prata (tradicionais no local), capim dourado vindo do Jalapão e vários tipos de luminárias e outros acessórios para casa. Infelizmente, não eh barato comer e não há restaurantes super charmosos. Mas ninguém passa fome com certeza, ainda mais se vc desviar um pouco para a beira do rio onde ha respeitáveis podrões, que não posso recomendar pq não comi. Outra boa opção é encarar o famoso empadão goiano, uma iguaria típica, que tem recheio de linguiça, frango e outros ingredientes. Um ótimo bate-entope.
No segundo dia, fomos a cachoeira do Rosário, que tem um esquema semelhante ao da Chapada Imperial (vide textos anteriores), com passeio por 2 cahoeiras enormes, com guia, num percurso circular, descendente no inicio e com uma leve subida no fim. O passeio dura o dia inteiro e, ao final, ha um almoção muito responsa, com comida liberada e muito gostosa. Apos a refeição, eh só se esbaldar nas redes que ficam no mezanino, curtindo o pôr-do-sol da regiao, numa vista deslumbrante. Em 2009 pagamos 50 reais por pessoa.
Em outra visita à Pirenópolis, conheci a cachoeira do Abade, que tb tem fácil acesso, no mesmo caminho da fazenda Vargem Grande, só que um pouco mais longe. Ela não tem um bom poco, mas a queda é bonita, bem vertical e tem uma área boa pra pegar sol. A trilha é de fácil acesso. Outras cachoeiras que dizem ser interessantes são as dos Dragões e a Bonsucesso, mas eu ainda não fui.
Mas Piri não tem só cachoeiras. Há um passeio gastronômico muito interessante, para a fazenda Vagafogo, uma antiga fazenda que tem um café colonial maravilhoso. Todos os items são fabricados no local e eles têm receitas próprias. Vc pode experimentar inúmeras geleias, incluindo sabores do cerrado. E depois, já com a barriga cheia, pode deitar nas redes no local. É possível fazer tb arvorismo lá. Interessante também que eles têm muita experiência e tem boas recomendações acerca de plantio de frutíferas no cerrado.
Eu não seu onde eu enfiei as fotos de Pirenópolis, mas assim que eu encontrar eu posto aqui.
Barbada: esticar as pernas no mezanino da cachoeira do Rosário para curtir o pôr-do-sol.
Roubada: ir à Piri e deixar de conhecer suas lindas cachoeiras.