Dando continuidade à série, vamos falar hoje sobre os atrativos de Brasília. Esta cidade, como já dito antes, tem somente 2 estações, a chuva e a seca, por isso é importante ter isso em mente quando for se programar para passear aqui. A seca vai de maio a outubro e a chuva, de novembro a abril.
Quando eu cheguei em Brasília, o que me causou impacto em primeiro lugar foram os imensos prédios dos Ministérios, pois para chegar no hotel onde eu morava, eu passava por eles todos os dias. No primeiro fim de semana, eu fiz um tour pela Esplanada dos Ministérios, começando pela Torre de TV, onde é possível ter uma visão panorâmica da cidade e entender melhor a sua organização. Depois eu fui conhecer o Congresso Nacional, que fica no fim da esplanada, em posição central, bem juntinho com o Palácio do Planalto e com o Supremo Tribunal Federal, que cercam a Praça dos Três Poderes. Quando vc vê o conjunto fica mais fácil perceber o simbolismo da coisa, o Congresso como a pedra angular da democracia, enfim... É curioso como não é grande a construção, apesar das imensas “bacias” que estão em cima. A Câmara dos Deputados, por exemplo, é tão pequena que nem cabe todos os deputados de uma vez só. É claro que no caso do nosso congresso, isso não é exatamente um problema. A visita é guiada e explica muitos aspectos da construção, passa pela Câmara, Senado, pelos locais em que ocorrem as comissões e pela sala do presidente da Câmara. A visita é rapida e dá tempo de ir também à Praça, para tirar fotos do Palácio e do Supremo.
No mesmo dia, dá para conhecer a fenomenal Catedral de Brasília. Fenomenal na beleza, mas vcs podem imaginar quanto calor faz numa igreja toda envidraçada batendo sol direto. De qualquer forma, é uma das mais bonitas construções de Brasília, com seus arcos dispostos de maneira centrípeta e seus vitrais coloridos, muito diferente de outras construções católicas. Ao entrar, vc percebe que a construção se continua para o subsolo, o que é muito interessante , pois de fora parece ser muito menor do que realmente é. Dentro da Catedral há imensos anjos pendurados na cúpula e uma lojinha (!), onde são vendidas algumas lembrancinhas e água mineral (muito necessária), mas não pilhas para câmera... Defronte à catedral há o Museu Nacional, que é uma construção mais nova, de projeto tb do Niemeyer. É como uma imensa nave espacial branca, com uma rampa para acesso e outra para saída. Esse local rende ótimas fotos, mas é recomendável o uso de óculos escuros pois o reflexo do sol na nave branca é insuportável.
Outros locais interessantes e próximos dali são a Bibioteca Nacional, o Teatro Nacional e o Memorial JK, onde é possível conhecer um pouco mais da história do fundador de Brasília e ver algumas quinquilharias, como seus documentos e objetos pessoais.
Uma das qualidades de Brasília é sua integração com áreas verdes e um dos locais que contribuem para isso é o Parque da Cidade (cuja foto não é de minha autoria), que é quase do tamanho da Asa Sul, com uns 10 km de extensão e localização central no Plano, uma área projetada por Burle Marx. É o parque onde os brasilienses fazer o seu lazer de fim-de-semana ou mesmo o exercício diário. Realmente é bastante agradável passear em suas pistas, passando por alguns laguinhos, árvores, algumas imensas, já antigas, pois foram plantadas na fundação da cidade. Outro parque interessante, embora menor, é o Olhos D`água, que recebe esse nome pois fica em volta de uma nascente natural. Esse local é super bem cuidado e tem a preocupação de manter apenas espécies nativas do cerrado. Além disso, construíram lá uma área de exercícios muito interessante, que simula os aparelhos das academias de ginástica, mas tudo com mecanismos mecânicos e hidráulicos. Para chegar lá, é preciso ir em direção à 212 norte.
Dando um giro pelas imediações do Plano, no Lago Sul, cruzamos a ponte JK, uma linda construção com várias parábolas dispostas de forma a te dar a sensação de passar entre arcos, que permite cruzar o Lago Paranoá. De noite, da um super efeito, ainda mais quando se está em uma festa dentro de um barco :). Recentemente, foi construída uma pequena orla no local, com brinquedos para crianças e com alguns restaurantes, com vista para o Lago. Indo para a QI 29 (vão se acostumando com os endereços esdrúxulos) vc encontra a Ermida Dom Bosco, um local aberto, amplo, que tem uma grande área de lazer em frente ao lago, com uma bonita vista do alto. É engraçado, porque funciona mais ou menos como a praia de Brasília, com farofeiros e tudo :). Além disso, há umas trilhas que vão dar em algumas minúsculas prainhas onde, acreditem, a água é tão limpa que chega a ser cristalina e é onde se concentra a galera do lhogu. Para quem não tem preconceito e quer se refrescar nos dias mais quentes, é uma boa opção.
Recentemente, em dezembro de 2011, eu conheci um novo ponto turístico da capital, a Península dos Ministros. Se trata de um parque que, assim como a ermida, fica em frente ao lago Paranoá, mas na sua porção sul. Para chegar lá, vc deve entrar na QI 12, que fica na pista do Lago Sul, entre a 2a e 3a ponte. Siga até o final e estacione o carro na rua. A vantagem desse parque em relação à ermida é que tem mais árvores, permitindo maior abrigo nos dias ensolarados, além de ter uma pista plana para caminhadas e pedaladas. A desvantagem é que a água nesse trecho é mais barrenta do que na Ermida.
Há ainda outras formas de se refrescar na orla do Lago Paranoá. Existe o Parque das Garças, que fica na ponta da península do Lago Norte, ao lado do Clube do Congresso, onde se pode ver um dos pôres-do-sol mais bonitos de Brasília e é ponto de kitesurf. Uma dica recente é aproveitar o aluguel de Stand Up Paddle no Clube Naval, que fica próximo à L4 sul e ao Shopping Ícone ou no Katanka, um antigo clube de windsurf, que fica no Clube das Nações. Esse último lugar é o mais bonito, apesar de as pranchas do Naval serem melhores. Quem utiliza esse serviço, pode aproveitar depois para pegar um sol nas prainhas desses locais, especialmente no Katanga. É possível tb alugar caiaque no condomínio Life (np SHTN), na ponte JK ou no Deck Norte (indo pela L4 norte), que está localizado logo antes da ponte do Bragueto.
Para aproveitar a orla do lago mais arrumadinho, uma dica clichê é o Pontão do Lago Sul, que tem vários restaurantes com vista para o Lago. Acaba sendo o local que a gente sempre gosta de levar os amigos turistas. Recentemente eles expandiram o calçadão e ficou bem legal. Pode ser um passeio bem romântico.
A exploração turística do lago Paranoá ainda engatinha, mas existe uma iniciativa interessante, a Barca Brasília. Ela faz 2 passeios: um pela manhã, cujo objetivo é mergulhar na água e outro no fim da tarde, para ver o pôr-do-sol. Ocasionalmente, rola uma programação musical, mas que anda mais escassa do que antigamente. O tempo de passeio também diminuiu, de 3 para 2 horas e o preço aumentou. Atualmente está em 60 reais, sem contar o couvert artístico. Acho que, para quem nunca foi, vale a pena, para ver o lago de outra perspectiva. O Edmilson, o dono do barco, dá uma aula sobre a origem e formação do Lago no início do passeio.
Quem mora em Brasília tem o benefício de ter áreas de cerrado circunvizinhas à cidade, o que a deixa cheia de pássaros o ano inteiro, incluindo tucanos. Uma das áreas maiores e mais bonitas é a do Jardim Botânico, que tem uma grande área para caminhadas e também algumas trilhas, que passam por áreas de cerrado stricto sensu, cerradão e mata de galeria. Eu gosto muito de fazer piquenique lá. Pra chegar lá é só subir pela ponte JK e, seguindo a rua principal do Jardim Botânico, virar na primeira rotatória à direita, para descer até a entrada do parque. Outro lugar muito interessante é o Parque Nacional de Brasília, chamado pelos moradores de Água Mineral, pois lá existem 2 piscinas de água de nascente cristalinas. Nos finais de semana, fica cheio, por isso a dica é ir para a piscina velha, que é maior e fica bem mais vazia. Na piscina nova rola uma certa farofada. Há também pequenas trilhas. Infelizmente, o parque ainda não está aberto à visitação em sua maior parte. Para chegar lá, deve-se pegar a EPIA em direção à Sobradinho. Quando vier a placa "Água Mineral", logo depois há um retorno. Deve-se pegá-lo e seguir até a entrada do parque.
Atualmente estão sendo construídas ciclovias que vão melhorar muito o fluxo de bicicletas, o que pode vir a ser um passeio interessante.
Por falar em se refrescar, é importante salientar que estamos no Planalto Central, região que dispõe de inúmeras cachoeiras e, acreditem, algumas bem próximas do Plano Piloto. Elas são mais uma opção no lazer no fim de semana. No próximo texto eu vou descrever esses locais, que eu fui descobrindo ao longo dos meses em minhas incursões pelo DF.
Quando eu cheguei em Brasília, o que me causou impacto em primeiro lugar foram os imensos prédios dos Ministérios, pois para chegar no hotel onde eu morava, eu passava por eles todos os dias. No primeiro fim de semana, eu fiz um tour pela Esplanada dos Ministérios, começando pela Torre de TV, onde é possível ter uma visão panorâmica da cidade e entender melhor a sua organização. Depois eu fui conhecer o Congresso Nacional, que fica no fim da esplanada, em posição central, bem juntinho com o Palácio do Planalto e com o Supremo Tribunal Federal, que cercam a Praça dos Três Poderes. Quando vc vê o conjunto fica mais fácil perceber o simbolismo da coisa, o Congresso como a pedra angular da democracia, enfim... É curioso como não é grande a construção, apesar das imensas “bacias” que estão em cima. A Câmara dos Deputados, por exemplo, é tão pequena que nem cabe todos os deputados de uma vez só. É claro que no caso do nosso congresso, isso não é exatamente um problema. A visita é guiada e explica muitos aspectos da construção, passa pela Câmara, Senado, pelos locais em que ocorrem as comissões e pela sala do presidente da Câmara. A visita é rapida e dá tempo de ir também à Praça, para tirar fotos do Palácio e do Supremo.
No mesmo dia, dá para conhecer a fenomenal Catedral de Brasília. Fenomenal na beleza, mas vcs podem imaginar quanto calor faz numa igreja toda envidraçada batendo sol direto. De qualquer forma, é uma das mais bonitas construções de Brasília, com seus arcos dispostos de maneira centrípeta e seus vitrais coloridos, muito diferente de outras construções católicas. Ao entrar, vc percebe que a construção se continua para o subsolo, o que é muito interessante , pois de fora parece ser muito menor do que realmente é. Dentro da Catedral há imensos anjos pendurados na cúpula e uma lojinha (!), onde são vendidas algumas lembrancinhas e água mineral (muito necessária), mas não pilhas para câmera... Defronte à catedral há o Museu Nacional, que é uma construção mais nova, de projeto tb do Niemeyer. É como uma imensa nave espacial branca, com uma rampa para acesso e outra para saída. Esse local rende ótimas fotos, mas é recomendável o uso de óculos escuros pois o reflexo do sol na nave branca é insuportável.
Outros locais interessantes e próximos dali são a Bibioteca Nacional, o Teatro Nacional e o Memorial JK, onde é possível conhecer um pouco mais da história do fundador de Brasília e ver algumas quinquilharias, como seus documentos e objetos pessoais.
Uma das qualidades de Brasília é sua integração com áreas verdes e um dos locais que contribuem para isso é o Parque da Cidade (cuja foto não é de minha autoria), que é quase do tamanho da Asa Sul, com uns 10 km de extensão e localização central no Plano, uma área projetada por Burle Marx. É o parque onde os brasilienses fazer o seu lazer de fim-de-semana ou mesmo o exercício diário. Realmente é bastante agradável passear em suas pistas, passando por alguns laguinhos, árvores, algumas imensas, já antigas, pois foram plantadas na fundação da cidade. Outro parque interessante, embora menor, é o Olhos D`água, que recebe esse nome pois fica em volta de uma nascente natural. Esse local é super bem cuidado e tem a preocupação de manter apenas espécies nativas do cerrado. Além disso, construíram lá uma área de exercícios muito interessante, que simula os aparelhos das academias de ginástica, mas tudo com mecanismos mecânicos e hidráulicos. Para chegar lá, é preciso ir em direção à 212 norte.
Dando um giro pelas imediações do Plano, no Lago Sul, cruzamos a ponte JK, uma linda construção com várias parábolas dispostas de forma a te dar a sensação de passar entre arcos, que permite cruzar o Lago Paranoá. De noite, da um super efeito, ainda mais quando se está em uma festa dentro de um barco :). Recentemente, foi construída uma pequena orla no local, com brinquedos para crianças e com alguns restaurantes, com vista para o Lago. Indo para a QI 29 (vão se acostumando com os endereços esdrúxulos) vc encontra a Ermida Dom Bosco, um local aberto, amplo, que tem uma grande área de lazer em frente ao lago, com uma bonita vista do alto. É engraçado, porque funciona mais ou menos como a praia de Brasília, com farofeiros e tudo :). Além disso, há umas trilhas que vão dar em algumas minúsculas prainhas onde, acreditem, a água é tão limpa que chega a ser cristalina e é onde se concentra a galera do lhogu. Para quem não tem preconceito e quer se refrescar nos dias mais quentes, é uma boa opção.
Recentemente, em dezembro de 2011, eu conheci um novo ponto turístico da capital, a Península dos Ministros. Se trata de um parque que, assim como a ermida, fica em frente ao lago Paranoá, mas na sua porção sul. Para chegar lá, vc deve entrar na QI 12, que fica na pista do Lago Sul, entre a 2a e 3a ponte. Siga até o final e estacione o carro na rua. A vantagem desse parque em relação à ermida é que tem mais árvores, permitindo maior abrigo nos dias ensolarados, além de ter uma pista plana para caminhadas e pedaladas. A desvantagem é que a água nesse trecho é mais barrenta do que na Ermida.
Há ainda outras formas de se refrescar na orla do Lago Paranoá. Existe o Parque das Garças, que fica na ponta da península do Lago Norte, ao lado do Clube do Congresso, onde se pode ver um dos pôres-do-sol mais bonitos de Brasília e é ponto de kitesurf. Uma dica recente é aproveitar o aluguel de Stand Up Paddle no Clube Naval, que fica próximo à L4 sul e ao Shopping Ícone ou no Katanka, um antigo clube de windsurf, que fica no Clube das Nações. Esse último lugar é o mais bonito, apesar de as pranchas do Naval serem melhores. Quem utiliza esse serviço, pode aproveitar depois para pegar um sol nas prainhas desses locais, especialmente no Katanga. É possível tb alugar caiaque no condomínio Life (np SHTN), na ponte JK ou no Deck Norte (indo pela L4 norte), que está localizado logo antes da ponte do Bragueto.
Para aproveitar a orla do lago mais arrumadinho, uma dica clichê é o Pontão do Lago Sul, que tem vários restaurantes com vista para o Lago. Acaba sendo o local que a gente sempre gosta de levar os amigos turistas. Recentemente eles expandiram o calçadão e ficou bem legal. Pode ser um passeio bem romântico.
A exploração turística do lago Paranoá ainda engatinha, mas existe uma iniciativa interessante, a Barca Brasília. Ela faz 2 passeios: um pela manhã, cujo objetivo é mergulhar na água e outro no fim da tarde, para ver o pôr-do-sol. Ocasionalmente, rola uma programação musical, mas que anda mais escassa do que antigamente. O tempo de passeio também diminuiu, de 3 para 2 horas e o preço aumentou. Atualmente está em 60 reais, sem contar o couvert artístico. Acho que, para quem nunca foi, vale a pena, para ver o lago de outra perspectiva. O Edmilson, o dono do barco, dá uma aula sobre a origem e formação do Lago no início do passeio.
Quem mora em Brasília tem o benefício de ter áreas de cerrado circunvizinhas à cidade, o que a deixa cheia de pássaros o ano inteiro, incluindo tucanos. Uma das áreas maiores e mais bonitas é a do Jardim Botânico, que tem uma grande área para caminhadas e também algumas trilhas, que passam por áreas de cerrado stricto sensu, cerradão e mata de galeria. Eu gosto muito de fazer piquenique lá. Pra chegar lá é só subir pela ponte JK e, seguindo a rua principal do Jardim Botânico, virar na primeira rotatória à direita, para descer até a entrada do parque. Outro lugar muito interessante é o Parque Nacional de Brasília, chamado pelos moradores de Água Mineral, pois lá existem 2 piscinas de água de nascente cristalinas. Nos finais de semana, fica cheio, por isso a dica é ir para a piscina velha, que é maior e fica bem mais vazia. Na piscina nova rola uma certa farofada. Há também pequenas trilhas. Infelizmente, o parque ainda não está aberto à visitação em sua maior parte. Para chegar lá, deve-se pegar a EPIA em direção à Sobradinho. Quando vier a placa "Água Mineral", logo depois há um retorno. Deve-se pegá-lo e seguir até a entrada do parque.
Atualmente estão sendo construídas ciclovias que vão melhorar muito o fluxo de bicicletas, o que pode vir a ser um passeio interessante.
Por falar em se refrescar, é importante salientar que estamos no Planalto Central, região que dispõe de inúmeras cachoeiras e, acreditem, algumas bem próximas do Plano Piloto. Elas são mais uma opção no lazer no fim de semana. No próximo texto eu vou descrever esses locais, que eu fui descobrindo ao longo dos meses em minhas incursões pelo DF.